sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Congresso, mostra a tua cara!


Câmara aprova 854 cargos; custo chega a R$ 22 milhões
A Câmara aprovou ontem projeto que cria mais 425 cargos efetivos, 350 cargos de confiança - os chamado de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) - e 79 Funções Gratificadas (FG). Segundo a justificativa do projeto, de autoria do Executivo, a estimativa de impacto com a criação dos 854 cargos, no Orçamento de 2009, será de R$ 22,2 milhões. Ontem, os deputados levaram apenas 25 minutos para votar o requerimento de urgência e o mérito do projeto em plenário. A votação foi simbólica e ele segue agora para o Senado.
A maior parte dos cargos servirá para compor o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), criado pela proposta e que irá tirar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a administração de museus no país.
Dos cargos de confiança, 264 DAS e 20 FG serão distribuídos entre o Iphan, a Fundação Cultural Palmares e o Ministério da Cultura. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, a maior parte dos cargos comissionados será usada para aumentar os salários de servidores concursados. Apenas 26 cargos, garante o Ministério da Cultura, terão efetivamente novos servidores.
Isabel Braga - O Globo

Comissão do Senado cria 7.554 novas vagas de vereadores
Acordão vai apressar novas vagas para vereadores
Líderes dizem que votarão em tempo recorde no Senado
Para que milhares de suplentes possam ser empossados, em fevereiro, juntamente com os vereadores eleitos em outubro, um acordão de líderes vai permitir que tenha tramitação relâmpago no plenário do Senado, semana que vem, a emenda constitucional que aumenta em 7.343 o número de cadeiras nos legislativos municipais de todo o país. Já há consenso na Casa, inclusive com o apoio do presidente Garibaldi Alves (PMDB-RN), de que é razoável votar o texto aprovado, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A emenda recria as vagas, mas deixa para depois a redução dos orçamentos das câmaras de vereadores.
A aprovação na Câmara da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com aumento de vagas estava condicionada à redução do repasse de 5% da receita líquida dos municípios para 2%. Isso significaria reduzir a menos da metade o atual gasto anual, de mais de R$ 7 bilhões. Agora, o risco é de, num futuro próximo, o Congresso aprovar o aumento desse gasto.
- Não há ampliação de cargos nem acréscimo de despesas para o erário - justificou Garibaldi. O senador César Borges (PR-BA), relator da matéria na CCJ, confirmou ontem que já houve acordo dos líderes para que o texto seja votado na próxima semana.
Maria Lima - O Globo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Lula disse: Natal de 2008 será 'o melhor' do meu governo



Lula caminhava pelos meandros do seu mandato, pisando nos indicadores econômicos distraído, quando uma crise lhe caiu sobre a cabeça.
Era um meteoro que veio dos EUA. Deu-se uma explosão de verdades que estavam adormecidas.
A habilidade de Lula de lidar com a crise depende da capacidade do governo Lula de lidar com as suas próprias verdades.
Por ora, Lula agarra-se a uma verdade própria, peculiar, cor-de-rosa. Nesta segunda (8), o presidente voltou a prever um Natal fantástico.
Talvez o melhor dos seus seis anos de mandato. "Porque a economia está crescendo, tem uma crise que se apresenta pela frente, que nós saberemos cuidar dessa crise..."
"...Para não causar prejuízos, vamos fortalecer o mercado interno e vamos fazer com que a indústria nacional seja fortalecida".
Lula falou para uma platéia de militares. Participava de de confraternização de final de ano. Atribuiu o frêmito que uiva sobre a economia brasileira a um pânico injustificado.
"Tem uma crise verdadeira, mas também um pouco de pânico, aquela crise em que as pessoas, mesmo tendo recursos, não querem comprar, porque ouviram dizer que tem uma crise".
Contra o pânico, Lula recorre à quiromancia. Diz que a crise será "coisa do passado" já em 2010, ano da sucessão presidenmcial.
Vá lá que Lula atue como animador de auditório. É parte da função de um presidente tentar injetar ânimo na alma nacional.
Mas quando a marquetagem é muita, costuma voltar-se contra o mercador de ilusões.
Texto: Josias de Souza

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

AS & DS - Antes e depois do "sifu"...


Lula trazia um pronunciamento escrito por assessores. Mas avisou: "Não tem nenhuma razão para eu ler esse discurso aqui".

Falaria sobre o Fundo Setorial do Audivisual, lançado no Rio, nesta quinta (4). Desistiu: "A pessoa menos indicada para falar de audiovisual seria eu". Preferiu tratar de "um outro assunto".
Brindou a platéia de produtores culturais e artistas com um improviso de 45 minutos sobre a crise global.

Em certos momentos, recorreu a um linguajar de botequim:

-Um médico não diz ao paciente que ele 'sifu'
-Sou otimista, adoro uma crise, adoro ser provocado'
-Às vezes, eu me sinto como se fosse o Dom Quixote,
-Parte da elite brasileira é colonizada intelectualmente'
-O mercado teve uma diarréia daquelas, insuportável'
-O Brasil vai sair dessa crise 'por cima da carne seca'

Leia mais: Josias de Souza

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Monumento à marolinha....


A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) prevê uma "carnificina" sobre o quadro geral de empregos no país após as festas de fim de ano. O setor é responsável hoje por 294,7 mil empregos diretos.

Ontem, durante apresentação do balanço, o setor colocou sobre os ombros do governo, e em parte do sistema bancário brasileiro, a responsabilidade de evitar demissões em massa na indústria de bens de capital.

Dados do Departamento de Economia e Estatística da associação mostram retração de 10,3% no nível de atividade do setor em outubro em comparação a setembro. O faturamento da indústria de máquinas em outubro foi de R$ 7,33 bilhões. Na terça-feira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) havia registrado recuo de 1,7% na atividade industrial em outubro.

Na avaliação do setor, entretanto, a indústria chegou a uma "encruzilhada". Até outubro, os dados acumulados são excepcionais, fruto de forte investimento. Entre janeiro e outubro, o faturamento global de R$ 65,4 bilhões representou alta de 24,8% em termos reais (já descontada a inflação). Segundo Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq, esses dados estão no "retrovisor". "A crise global mudou as expectativas."

Texto: Agnaldo Britto, na Folha

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Conselho de ética?????????


Nem culpados nem inocentes, só restaram cúmplices

Prevaleceu a impudência. Por 10 votos contra 4, o Conselho de 'Ética' da Câmara mandou às favas o pedido de cassação do mandato do deputado Paulinho.

O que há de mais trágico na decisão não é o flerte com a desfaçatez. O mais sinistro é a ausência de surpresa. Todo mundo já sabia.

Cada vez que se reúne para decidir o que fazer com um de seus malfeitores, o Legislativo informa ao país de que matéria-prima é feito.

Não é feito de culpa. Tampouco de inocência. É feito de cumplicidade. Nem preto nem branco. O que há é um ton-sur-ton amoral.

Em passado remoto, o brasileiro ainda buscava alento na impressão de que o Congresso, como o colesterol, se dividia entre o ruim e o bom.

Constatar que os dois tipos são indistinguíveis é desalentador. Ou o colesterol bom prova que existe ou a degeneração será completa. E não haverá coração que aguente.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Katrina de Pindorama...


Katrina passou na janela, e a Carolina barbuda não viu
O furacão Ike matou quatro pessoas em Cuba. As chuvas já fizeram, em números oficiais, provavelmente subestimados porque deve haver corpos soterrados, 69 vítimas fatais em Santa Catarina.

Duas tragédias, dois presidentes. Para responder à emergência cubana, com seus quatro mortos, Luiz Inácio Castro da Silva convocou uma reunião de emergência com sete ministérios e editou uma MP determinando ajuda humanitária ao país. Para Santa Catarina, por enquanto, ele pediu um minuto de silêncio. Ah, sim: determinou que quatro ministros dêem uma espiadela na tragédia que acomete o estado. O governo ofereceu helicópteros para resgate e alguns colchões. E só. Nada de Medida Provisória liberando dinheiro.

Vamos entender as coisas na sua devida dimensão. A presença de ministros no local da tragédia, se não tiverem recursos a oferecer, é inútil. O papel da solidariedade política cabe ao chefe da nação — que é Lula. Ele, sim, já deveria ter pisado em solo catarinense para evidenciar que a população não está só. Tratar-se-ia de um simbolismo, enquanto seus auxiliares, em Brasília, viabilizariam os recursos. E olhem que nem seriam necessários sete ministros...

É o lado Bush de Lula. Katrina passou na janela, e a Carolina barbuda não viu.

O povo de Santa Catarina já se ergueu de outras tragédias. E o fará de novo. Que isso não sirva para esconder a lentidão do governo federal em prestar socorro àqueles brasileiros.

Pindorama das marolinhas...


Lula volta a incentivar população a não parar de consumir
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a incentivar nesta terça-feira (25) as pessoas a continuar consumindo bens e serviços apesar da crise. Segundo ele, se o trabalhador deixar de fazer compras, corre o risco de perder o emprego em razão da diminuição da atividade econômica.
Durante a entrega do Prêmio Práticas Inovadoras de Gestão, no âmbito do programa Bolsa Família, Lula reafirmou também que os programas sociais do governo não sofrerão cortes por causa da crise financeira internacional.“Não haverá um centavo de corte em nenhum programa social que está em andamento. Se tiver crise mais forte, a gente pode até não aumentar o beneficio [do Bolsa Família], mas pode ter certeza que não haverá crise no mundo que me obrigará a tirar dinheiro dos pobres”, garantiu Lula.
Segundo ele, o país entrou numa fase de crescimento que não pode ser abandonada e, por isso, a manutenção do consumo interno é fundamental. O presidente ressaltou as medidas já tomadas pelo governo para enfrentar a crise internacional e disse que elas visam manter o mercado interno aquecido.Lula disse que falar na crise é prejudicial. "Na medida em que todo mundo fala em crise, toma café de crise, almoça crise, janta crise, dorme com crise e acorda com crise, isso vai criando um determinado pânico na sociedade, e as pessoas começam a se retrair", afirmou.
Segundo o presidente, isso afeta o mercado. "O trabalhador pensa assim: 'Eu não vou fazer a compra da minha televisão, da minha geladeira, do meu carro, do berço do meu filho, do material de construção que eu preciso porque eu tenho medo de perder o emprego'. Ele corre o risco de perder o emprego se não comprar, porque daí o comércio não encomenda para a indústria que não produz e aí não tem emprego”, argumentou o presidente.
Para manter o mercado interno aquecido, o governo lança no início do próximo mês uma campanha publicitária incentivando os brasileiros a acreditar na economia do país e incentivando as compras.
Segundo o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, o mote da campanha será: “O mundo aprendeu a confiar no Brasil. E o Brasil confia nos brasileiros”.
Texto: Jeferson Ribeiro, do G1

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lula news...


PARA LULA, SE DESEMPREGO CRESCER, A CULPA É NOSSA
Vi Lulovsky Apedeutakoba ontem na TV. Muito ponderado, ele sugeriu que o sujeito que já está endividado não se meta em mais dívidas. Já aos não-endividados, ele recomendou que não temam o crediário e partam para os compras. Não parou por aí.
Exercitando o que aprendeu na aula de Massinha I do pré-primário de como funciona o mercado interno, afirmou que, se ninguém comprar, o país produz menos, e, se o país produz menos, o desemprego aumenta.
É uma lógica realmente interessante. FHC era culpado não apenas pelas crises externas — já Lula cobra de George W. Bush a solução — como pelo desemprego. Alguém soprou ao Apedeuta uma nova verdade: caso alguém seja demitido, a culpa será dos brasileiros que não foram às compras.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Marolinha teco-teco...o ás da "avuação"...


Neste ano, o presidente Lula passou 62 dias fora do Brasil, em 20 viagens por 25 países. A ida à Itália e aos Estados Unidos - entre o sábado passado e o próximo sábado - é a 21ª viagem ao exterior no ano. Lula ainda deve ir à Venezuela, em 28 de novembro, quando completará uma média de duas idas ao exterior por mês. Em 2007, ele ficou mais de 500 horas no ar, em viagens nacionais e internacionais: 132 dias fora do Planalto, viajando por 29 países e por 21 dos 26 estados brasileiros. Texto: Blog do Noblat

Nostralula...visionário das marolinhas...


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Femicídio


No dia 16/10, noticiou-se o seqüestro de duas adolescentes em Santo André (SP), ambas de 15 anos, por um rapaz de 22 anos, que acabou matando uma, sua ex-namorada, e ferindo gravemente a outra com disparos de revólver. A imagem das meninas pedindo socorro pela televisão desvelou uma realidade nacional que sempre ficou escondida debaixo do tapete.

De fato, tragédias como essa ocorrem diariamente. No dia 11/10, um marido assassinou sua esposa a facadas em Recife (PE). Em 12/10, um homem de Ceilândia (DF) matou sua mulher com arma de fogo. Ambos recusaram-se a aceitar que as companheiras quisessem se separar.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 70% das mulheres assassinadas no mundo sejam vítimas de seus próprios companheiros.

Em Portugal, há uma morte por semana ("Portugal Diário", 4/9/08). As estatísticas brasileiras são igualmente espantosas: 66,3% dos acusados de homicídio contra mulheres são seus parceiros (pesquisa do Movimento Nacional de Direitos Humanos, 1998). Só no Distrito Federal, há semanas em que são assassinadas pelo menos quatro mulheres, compondo uma aterradora média de um homicídio a cada dois dias ("Correio Braziliense", 23/7/06).

Tais estatísticas se referem só aos crimes consumados. Porém, se computarmos as tentativas de homicídio em que as vítimas conseguem sobreviver -inclusive com seqüelas-, chegaremos a um número assustador.

Por ser a tentativa de separação sempre uma situação dramática para o gênero feminino, os casos se incluem no conceito de femicídio, termo cunhado para denominar a eliminação sistemática de mulheres. A antropóloga Rita Segato esclarece que, tal qual o genocídio, o femicídio não atinge o indivíduo, mas a categoria a que ele pertence ("A Complexidade da Violência", 2006).

O fenômeno ainda não é compreendido pelo Estado e pela sociedade. Tome-se como exemplo o caso de Santo André, em que parte da mídia tratou de justificar o comportamento do acusado, alegando que ele "amava" a vítima. Uma apresentadora de TV até amenizou os fatos, sugerindo que o acusado não entregaria a menina "porque estava junto da pessoa amada". Alguns "especialistas de plantão" chegaram a culpar a vítima, por ter renegado "amor tão grande".

Durante o período do seqüestro, perguntei a um policial especialista por que os atiradores não atingiam o seqüestrador. Ele justificou dizendo que o rapaz não visava dinheiro, mas só seu "amor". Após a tragédia, o próprio comandante da operação deu declaração semelhante à imprensa.

Essa visão busca justificar os atos dos assassinos, classificando-os como "passionais". O femicídio, porém, não tem nada de paixão ou de amor. São assassinatos premeditados de mulheres, apenas pela sua condição. São crimes de ódio, ou, na definição das sociólogas Ana Liési e Lourdes Bandeira, são crimes de poder, que "evidenciam a força do patriarcado como uma instituição que propõe e sustenta a autoridade masculina para controlar, com poder punitivo" ("Violência Doméstica - Vulnerabilidades e Desafios na Intervenção Criminal e Multidisciplinar", 2008).
É claro que o sentimento de rejeição afeta igualmente homens e mulheres. Porém, a prática de femicídio, antecedida pela clássica ameaça "se não ficar comigo, não ficará com ninguém!", compõe um sentimento de poder masculino. Os assassinos têm amor e paixão, sim, mas por si próprios. Eles se consideram tão importantes e superiores que não admitem que uma mulher possa dispensá-los.

Tal sentimento de posse é resquício das épocas em que as mulheres eram consideradas propriedade do macho.A educação familiar e social das crianças ainda é no sentido de afagar o ego masculino, aceitando suas fraquezas e explosões violentas, e de convencer as meninas a serem "princesinhas" dóceis, submissas e compreensivas.

Outro exemplo de incompreensão do fenômeno ficou patente em recente julgado do STJ, que afastou a aplicação da Lei Maria da Penha a ex-namorados. Com essa decisão equivocada, meninas como as vítimas de Santo André não poderão pedir que os acusados fiquem proibidos de se aproximar ou que sejam presos. Eles poderão agir livremente.

Essa situação nos equipara ao regime Taleban, no Afeganistão, onde as mulheres podiam ser apedrejadas na rua se namorassem, pois elas deviam se guardar para um único homem. No Brasil, além dos maridos, os namorados também se julgam os senhores absolutos das parceiras. As tragédias relatadas revelam nossa incapacidade de impedir a tradição.

Nesse momento de luto nacional, a reflexão é o que nos resta.

Por FAUSTO RODRIGUES DE LIMA, Promotor de Justiça do Distrito Federal e coordenador do livro "Violência Doméstica - Vulnerabilidades e Desafios na Intervenção Criminal e Multidisciplinar"; e KARINA ALVES SILVA, advogada.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Curtindo a marolinha....


Luz para todos?....


Luz para Todos não cumpre a meta
O governo Lula não conseguirá cumprir a meta de 2 milhões de famílias atendidas pelo Luz para Todos até o final do ano. O atendimento de ao menos 200 mil dessas famílias será empurrado para o primeiro quadrimestre de 2009, disse o Ministério de Minas e Energia.
Texto: Folha

A locomotiva do PAC e a Marolinha....


Gastos do governo com obras do PAC caem 70%
Apesar das reiteradas declarações de ministros de que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não seria atingido pela crise de crédito mundial, o ritmo de gastos nas obras financiadas com dinheiro do contribuinte caiu, em média, mais de 70% em outubro, em relação aos meses anteriores.Os números são do Siafi, o sistema informatizado de acompanhamento de gastos federais. O levantamento feito pela ONG Contas Abertas se baseou nos registros lançados pelo Tesouro Nacional até a noite de terça-feira, na antevéspera da divulgação do novo balanço do PAC, marcada para hoje.A Casa Civil, que coordena o programa, não quis comentar os dados antes do evento no Palácio do Planalto. No início do mês, ao negar reflexos da crise mundial nas obras, a ministra Dilma Rousseff disse que o PAC manteria "ritmo de cruzeiro".Texto: Marta Salomon, Folha

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Qual cisne branco que em noite de lua ...


"Devemos procurar ter uma vida normal. Se todo mundo ficar preocupado e com medo, aí é que você vai criar um problema econômico."
Guido Mantega

"Até agora, graças a Deus, a crise não atravessou o Atlântico"
Lula

"Lá, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar"
Lula

"Que crise? Pergunta para o Bush"
Lula

terça-feira, 14 de outubro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Coisa de primeiro mundo....


Da série - Nunca antes neste país...
Ato da Subsecretária-Geral do Serviço Exterior do Ministério das Relações Exteriores publicado na edição do Diário Oficial da União do último dia 30:

A SUBSECRETÁRIA - GERAL DO SERVIÇO EXTERIOR, no uso de sua competência estabelecida no art. 161 do Regimento Interno da Secretaria de Estado das Relações Exteriores, e com fulcro no art. 15 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, resolve:
I - Criar Comissão de Padronização de Porcelanas Finas de Mesa, material de uso exclusivo das sedes das Missões Diplomáticas brasileiras, composta por três servidores do Quadro Permanente do Ministério das Relações Exteriores.
II - Designar para a Comissão de Comissão de Padronização de Porcelanas Finas de Mesa os servidores:
CONSELHEIRO PAULINO FRANCO DE CARVALHO NETO - Chefe de Gabinete da Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior;
OFICIAL DE CHANCELARIA VANESSA SOUTO MAIOR DE MEDEIROS TORRES- lotada no Consulado-Geral do Brasil em Roma;
- OFICIAL DE CHANCELARIA SANDRA MYRIAM AMORIM DANTAS - lotada no Departamento de Administração.
Assina: Maria Stela Pompeu Brasil Frota

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Imprensa e Autoritarismo....


Eu não quero liberdade de imprensa para falar bem, quero liberdade pra falar a verdade. Quando as pessoas não falarem a verdade, o povo fará seu julgamento.
Lula


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Pensando em nós....


De volta para o passado....


A democracia de Pindorama...


Começa a tramitar no Congresso o projeto de lei do governo Lula que prevê punição criminal a quem divulgar (veículo de imprensa, jornalista ou fonte) escutas telefônicas ilegais ou legais sob segredo de Justiça.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Eternamente algemados...aos impostos


O vidente de Pindorama....


"O reflexo da crise financeira americana no Brasil será quase imperceptível.”
Lula

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Faltando 30 dias....


Lula quer solução definitiva para lixo nuclear em 60 dias O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu prazo de 60 dias para que o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, coordenado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, conclua as propostas de destinação dos chamados rejeitos nucleares. A principal proposta para o armazenamento do lixo que resulta de processos nucleares é a fixação de um nível de proteção acima de 500 anos. Texto: Redação Terra

O político brasileiro.....


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mídia e Paraolimpíadas...Cobertura deficiente



Enquanto nos "penalizamos" ao ver deficientes físicos ou mentais, alguns deles se tornam cada vez mais eficientes naquilo que fazem. Um exemplo disso são os atletas paraolímpicos. Em 19 de setembro de 2004, o Brasil levou para Atenas 98 paratletas, que voltaram com 33 medalhas. Em 29 de agosto, 20 dias antes, os atletas olímpicos regressavam ao país com 10 medalhas, apesar de seus 247 atletas. A mídia fez um grande "estardalhaço" diante de um apático 16º lugar nas Olimpíadas de Atenas, e apenas citou o alto rendimento dos atletas paraolímpicos.
Apesar de os deficientes se mostrarem competentes e talentosos, a sociedade ainda acredita em sua incapacidade, e os meios de comunicação refletem essa mentalidade. Estamos numa sociedade dita inclusiva, mas na qual o preconceito com o deficiente é ainda muito grande. Segundo Claudia Werneck em seu livro Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva o preconceito em relação à deficiência se revela de inúmeras e discretas formas, e o da mídia também. No deficiente já está incutido o arquétipo da incapacidade, sendo a atuação do jornalista de suma importância no processo de desmistificação desse arquétipo. Contudo o que a mídia faz é refletir uma imagem imprecisa e incompleta daqueles que superam suas limitações, o que torna impossível reconhecer-se nelas.

O "exótico-humano"

Sendo assim, vemos que enquanto os Jogos Olímpicos são divulgados à exaustão, os Jogos Paraolímpicos ficam relegados a uma ínfima cobertura jornalística, não existem favoritos ao podium, nem mesmo depósito de confiança e esperança nas atividades esportivas desses atletas. Aqueles que conseguem uma imagem positiva na mídia, devido às suas vitórias, são tidos como símbolo de superação, e à sociedade cabe somente a função de reconhecer e aplaudir o sucesso daqueles que teriam vencido as suas próprias limitações.
Os meios de comunicação fazem com que as pessoas tenham compaixão por esses paratletas. Portadores de qualquer deficiência ou doença devem ganhar não a solidariedade, mas o respeito e a confiança da mídia. Materiais jornalísticos sobre esse assunto não devem causar compaixão, mas levar a uma reflexão.
A sociedade continua sem (in)formação para acreditar nas potencialidades dessas pessoas. A diferenciação que os meios de comunicação fazem entre as Olimpíadas e as Paraolimpíadas é o maior exemplo de que a mídia, como reflexo da sociedade (ou o inverso), constrói uma realidade para ser consumida pelo público, já que mostrar a deficiência só dá "ibope" em situações que explicitem o "exótico-humano". Os atletas paraolímpicos são de alto rendimento e o esporte paraolímpico é eficiente, já a cobertura midiática é deficiente.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

My name is Bond....Bond Papo


Um clássico da literatura de espionagem....

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

País da piada pronta...


Prefixo do avião.....PT-PAC

terça-feira, 2 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Horário 171....2008


Estado Policial.....já esteve na moda e não foi bom


O que o governo pode dizer: que é contra grampo ilegal? Seria dissertar sobre o óbvio, repetindo o que disse em outras ocasiões.
Que não manda em parte do aparelho policial, de informação e de segurança do Estado? Seria confessar uma grave fraqueza. De fato não manda, como o governo anterior também não mandava.
Quando presidente da República, Fernando Henrique Cardoso foi grampeado. Auxiliares diretos de Lula têm certeza que ele já foi grampeado, sim.
Lula poderia ceder às pressões de fora e de dentro do Palácio do Planalto e demitir os delegado Paulo Lacerda, diretor-geral da ABIN, e Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Polícia Federal?
Se ceder, admitirá que errou ao nomeá-los. E que eles são culpados, diretamente ou indiretamente, pelo abuso de grampos.
O governo desconfia, mas não tem certeza que a conversa do ministro Gilmar Mendes e do senador Demóstenes Torres, publicada na VEJA, tenha sido grampeada por arapongas da Abin. Ou da Polícia Federal.
Mas será mais cômodo para ele apostar na hipótese de que a conversa possa ter sido gravada por arapongas avulsos a serviço de interesses alheios ao governo. E de fato tal hipótese não pode ser descartada sem mais nem menos.
Por ora é isso. Texto: Noblat

domingo, 24 de agosto de 2008

Fecha conta....


Pequim - União gastou, em quatro anos, R$ 692 milhões
O judoca Eduardo Santos não tinha R$ 1,5 mil para trocar de faixa, enquanto a Confederação de Judô recebeu R$ 10,86 milhões do COB, pela Lei Piva, e do patrocínio da Infraero
César Cielo comemora o "menos" brasileiro dos nossos ouros: preparação de excelência com técnico australiano paga por universidade americana
No país onde a política esportiva fica sempre em último, o esporte olímpico teve mais sucesso em abrir o baú do Tesouro Nacional do que em garimpar o ouro em Pequim. Nunca houve tanto dinheiro público injetado na preparação em um ciclo olímpico.
Nos últimos quatro anos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e as confederações receberam R$ 692,58 milhões de patrocínio de empresas estatais e dos recursos da Lei Piva. Bem mais que o dobro das verbas destinadas ao ciclo de Atenas-2004, no qual foram gastos cerca de R$ 280 milhões e conquistados cinco ouros, na melhor campanha da História. O negócio da China custou caro à União: cada medalha, exceto as do futebol, já que a CBF não recebe dinheiro público, saiu a R$ 53 milhões.
Na mala dos dirigentes que foram a Pequim, a expectativa de bater a marca de cinco ouros de Atenas e de 15 medalhas de Atlanta-1996 era inflada pelo fato de este ter sido o primeiro ciclo olímpico completo beneficiado pela Lei Piva, que assegura 2% das loterias federais para o esporte olímpico. De 2004 a 2008, os cofres do COB e das confederações foram irrigados com R$ 300,04 milhões.
Com mais R$ 371,66 milhões das estatais; R$ 10,4 milhões gastos na Casa Brasil; R$ 5,2 milhões captados pelas confederações de Boxe e Tênis de Mesa pela Lei de Incentivo ao Esporte; R$ 4,5 milhões de verba direta do Ministério para o COB investir apenas em alto rendimento; e R$ 780 mil do Bolsa-Atleta para esportistas que foram a Pequim, chega-se ao total investido diretamente pela União nos Jogos. Texto: Blog do Noblat

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O Brasil é ouro.......


No dia em que safadeza, corrupção e impunidade se tornarem modalidades olímpicas...o Brasil será imbatível....

quinta-feira, 21 de agosto de 2008