terça-feira, 24 de março de 2009

Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil...


As formigas cortadeiras existem há milhões de anos e são raras as espécies vegetais que elas não saibam atacar. A Saúva tanto corta folhas em árvores gigantescas, deixa chover os pedaços, recolhe no chão; como corta arbustos, ervas e gramas. Já vi Saúva cortando aguapé no banhado. Quando ela ataca, sabe ser tremendamente eficiente, sabe desfolhar um pomar inteiro em uma noite.
Ela têm, também, uma fantástica capacidade de reprodução. Em cada revoada nupcial são fecundadas centenas ou milhares de jovens rainhas, cada uma capaz de fundar novo povo. Para simplificar o trabalho, cada uma delas já leva, em sua cavidade bucal, material do bolor específico da espécie, para logo começar com a cultura.
Além disso, uma colônia de formigas cortadeiras, uma vez estabelecida, a não ser que seja exterminada pelo Homem, tem longevidade indefinida, pode enfraquecer, mas se recupera, não precisa morrer. Como numa sociedade humana, morrem os indivíduos, mas não morre o povo. O que é mais, em nossas atuais paisagens, especialmente nas paisagens agrícolas e suburbanas, a Saúva já não tem inimigos naturais.
O Tamanduá marcha para a extinção e os Tatus não vão muito atrás.

José A. Lutzenberger

O Brasil que os políticos não querem ver...


quarta-feira, 18 de março de 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

Brasilwood...


Filme de Lula atrai empreiteirasEmpresas pouco habituadas a financiar a produção cinematográfica patrocinam o longa sobre a vida do presidente
De olho na popularidade recorde do presidente Lula, empresas começaram a comprar cotas de até R$ 2 milhões para patrocinar o filme Lula, O Filho do Brasil, descartando o mecanismo mais comum de financiamento cinematográfico no país, o de incentivo fiscal.
Essas companhias, que não estão entre as principais financiadoras de cinema no país, são na maior parte empresas com negócios que dependem intimamente de decisões do Executivo e que possuem contratos milionários com o governo federal.
Das sete empresas que já decidiram bancar o filme sobre os primeiros 30 anos da vida de Lula, dirigido por Fábio Barreto, três estão entre as principais empreiteiras do país: Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa. A Oi, empresa de telefonia que recentemente teve autorização do governo para comprar a Brasil Telecom, também financia o projeto.
Além delas, são patrocinadoras do filme a Volkswagen, AmBev e Nestlé, que farão merchandising no filme. O bilionário empresário Eike Batista, do grupo EBX, com negócios em diversas áreas, é outro patrocinador: doou R$ 1 milhão.
As companhias que bancam o filme descartam qualquer motivação política ao financiar o longa. Alegam interesse na obra em razão do retorno de imagem para suas marcas.
O filme sobre a vida do presidente será lançado em 2010, ano de eleição presidencial. Os produtores Paula e Luiz Carlos Barreto alegam que a data não tem relação com a eleição, mas sim com uma questão comercial. A produção custará R$ 12 milhões – 70% já foram captados.
O financiamento do filme com o chamado “dinheiro bom”, ou seja, sem uso de leis de incentivo, está na contramão da maneira como a produção cinematográfica é bancada no Brasil. Desde a retomada do cinema nacional, em 1995, o principal caminho são as leis de incentivo, como a Lei Rouanet e a do Audiovisual, que preveem a isenção fiscal para patrocinadores. De acordo com dados da Agência Nacional do Cimena (Ancine), dos 274 filmes nacionais lançados entre 2003 e 2007, apenas 33 não tiveram recursos oriundos de leis de incentivo.

Distribuição
Embora a maior parte dos recursos para a produção do filme já tenha sido captada, para a distribuição serão necessários outros R$ 4 milhões, que ainda estão em negociação. Uma dessas negociações é com o presidente venezuelano Hugo Chávez, que foi procurado para financiar a distribuição do filme na Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador. “(A conversa sobre o assunto) está em banho-maria”, diz a produtora do longa, Paula Barreto.

Texto: Agência Estado

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mais uma empresa do Grupo BRAS...


Dilma: País criará estatal para ter tecnologia do trem-bala.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou nesta quinta-feira que o governo deverá criar um instituto ferroviário para poder administrar o acúmulo de tecnologia que o Brasil passará a deter com a construção do trem-bala entre o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e o Rio de Janeiro.
O instituto funcionaria como uma pequena estatal para a administração da tecnologia de construção de transporte de alta velocidade e para a elaboração do planejamento estratégico do setor, nos moldes de como atua hoje a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no setor elétrico.

Corredores de Brasília....


As faces da degradação
A ELEIÇÃO DE Fernando Collor para presidir a Comissão de Infraestrutura do Senado e o artifício de Renan Calheiros que fez esta vitória formam um fato muito positivo, em duas direções. Para a maioria que precisa de grandes aberrações para dar-se conta da realidade -arrastões em praia, invasões urbanas do PCC e outros, para admitir o nível de criminalidade-, a vitória de Collor/Renan vem demonstrar que a degradação de Senado e Câmara não é exagero dos críticos: nela germina uma ameaça nebulosa de acontecimentos, não necessariamente de origem militar, impróprios para o regime democrático. Seja como for, que a crescente degradação não levará a bom resultado, não levará mesmo.

De outra parte, a vitória de Collor, no voto, contra a petista Ideli Salvatti, comprova e castiga o fisiologismo barato a que o PT se entregou, no servilismo sem limite ao governo e à "base governista". Quando se iniciaram as revelações sobre alguns métodos de Renan Calheiros, como o pagamento da pensão de sua filha pelo lobista de uma empreiteira, o PT alinhou-se logo ao PMDB na defesa do então presidente do Senado e em acusações ao trabalho jornalístico. À frente dessa infantaria petista, a senadora Ideli Salvatti, autora, já no início da Comissão de Ética, da exaltada proposta de sustar ali mesmo qualquer propósito investigatório.

Renan Calheiros retribuiu a solidariedade de Ideli Salvatti, e do PT, a seus feitos, articulando agora as espertezas que a derrotaram. Ideli Salvatti, o PT e Renan Calheiros continuam aliados.

Texto: Janio de Freitas - Folha de São Paulo

terça-feira, 3 de março de 2009

Você decide........


"Eu já vi um deputado/dizendo no Cariri/que Dilma é linda e charmosa/
igual não existe aqui/ é capaz de ser mais bela/
que a Angelina Jolie! "

Miguezim da Princesa, poeta popular do Nordeste

Frase do Dia: Blog do Noblat