"Eles [militares] têm o direito de fazer isso, aliás, porque nós estamos em um estado de direito. Se fosse uma ditadura, quem fizesse uma manifestação como essa podia ser cassado".
É Tarso Genro referindo-se à manifestação de ontem dos militares, que, vejam só, ESTÃO DEFENDENDO A LEI. No caso particular, significa opor-se à revisão da Anistia.
Tarso, a cada dia, vai-se embrenhando na selva escura do pensamento. Sim, o Brasil vive uma democracia, e isso é uma construção histórica, não propriedade privada deste ou daquele. Aliás, a democracia — como costumam ser as democracias — foi uma construção dos conservadores e dos moderados, não dos radicais de esquerda. Desde 1789, em vez de liberdade, as esquerdas nos oferecem cabeças.
Alguém poderia dizer: “Até parece que não havia violência antes”. Ora, claro que havia. Mas as esquerdas inventaram a “violência como um humanismo”, entenderam? Robespierre, um tarado homicida, julgava-se um verdadeiro amante das liberdades.
Tá. Fugi um pouco do tema. É que Tarso Genro, sozinho, dá uma preguiiiça. Volto a ele. Tarso não é um bom procurador e porta-voz da democracia. Se o Brasil tivesse seguido o rumo que ele recomendava, teria passado por uma ditadura comunista, com os previsíveis milhões de mortos — dado o tamanho do país —, como foi hábito e regra nesse regime.
Ademais, sempre que alguém fala da democracia como se fosse uma concessão que o poder nos faz, eu pressinto o cheiro da trapaça — política, moral e intelectual.
Texto: Blog Reinaldo Azevedo
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