"Uma casa de estudantes construída em Madri, com dinheiro do Itamaraty, mas gerida como propriedade particular pelo seu diretor, tornou-se o centro de uma nova polêmica sobre gastos da diplomacia brasileira no exterior. Apresentada ao Ministério de Relações Exteriores em 2005, pelo procurador do Ministério Público Lúcio Furtado, a denúncia foi depois levada ao Tribunal de Contas da União (TCU), onde as áreas técnicas já o analisaram.
“O fato é grave e esclarecimentos devem ser prestados”, diz o relatório de controle interno, que está prestes a ser votado no tribunal. E acrescenta: “A absoluta e inexplicável ausência de controle sobre o patrimônio da instituição por parte do ministério acabou por remeter ao inteiro juízo do seu diretor a gestão do bem de onde parcela de sua renda é originada.”
A cobrança do tribunal deve-se ao modo como a casa funciona. Construída em terreno cedido pelo governo espanhol, ela deveria abrigar universitários brasileiros - mas, como a procura é pequena, só 10% de seus 124 apartamentos se destinam a tal uso. O diretor, Cássio de Oliveira Romano - prossegue a denúncia -, seleciona os moradores, cobra os aluguéis, paga as contas e fica com a diferença. Reservou para si o último andar inteiro do edifício, onde instalou um confortável apartamento no qual vive há mais de seis anos." Leia mais - O Estado de São Paulo
“O fato é grave e esclarecimentos devem ser prestados”, diz o relatório de controle interno, que está prestes a ser votado no tribunal. E acrescenta: “A absoluta e inexplicável ausência de controle sobre o patrimônio da instituição por parte do ministério acabou por remeter ao inteiro juízo do seu diretor a gestão do bem de onde parcela de sua renda é originada.”
A cobrança do tribunal deve-se ao modo como a casa funciona. Construída em terreno cedido pelo governo espanhol, ela deveria abrigar universitários brasileiros - mas, como a procura é pequena, só 10% de seus 124 apartamentos se destinam a tal uso. O diretor, Cássio de Oliveira Romano - prossegue a denúncia -, seleciona os moradores, cobra os aluguéis, paga as contas e fica com a diferença. Reservou para si o último andar inteiro do edifício, onde instalou um confortável apartamento no qual vive há mais de seis anos." Leia mais - O Estado de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário